31.5.05

#1
[da obesidade infantil]
Artigo 14

A publicidade especialmente dirigida a menores deve ter em conta a sua vulnerabilidade psicológica, abstendo-se, nomeadamente, de:
a) incitar directamente os menores, explorando a sua inexperiência ou credulidade, a adquirir um determinado bem ou serviço
b) incitar directamente os menores a persuadirem os seus pais ou terceiros a comprarem os produtos ou serviços em questão
c) …
d) explorar a confiança especial que os menores depositam nos seus pais tutores ou professores.

in Código da Publicidade, Decreto Lei 330/90, de 23 de Outubro

Não sei se a leitura que faço deste diploma é afectada pela minha miopia esquerdista, mas parece-me bem que este artigo daria para acabar com boa parte da publicidade à hora dos desenhos animados.

30.5.05

#2
[non]

Vive la France!
#1
[A má influência de Jardim...]

75% dos madeirenses com mais de 49 anos têm excesso de peso

título da edição da Madeira do DN de hoje


27.5.05

#1
[luz de presença]

o blogger anda desinspirado para a bloqguice.
mas bem disposto. muito.
ha actividade mais frequente por aqui
até já

25.5.05

#3
[do défice]
Afinal
Há alternativa ao aperto de cinto de Sócrates
#2
[ritz]

Para assinar e divulgar, uma petição online pela recuperação do velhinho Ritz Club, lugar de noites mágicas, cheias de música e calor.
#1
[Não, No, Non, Nein]

15 razões para reprovar a Constituição Europeia Europeia

(traduzido de Rebelión, Jesús Bartolomé):


nos vies
foto daqui

15 contra-argumentos que constatam que com este tratado constitucional perdemos todos os europeus, porque:

1. Não se trata de uma autêntica constituição surgida através de uma assembleia constituinte eleita por sufrágio universal directo; pelo contrário, estamos perante um tratado internacional multilateral, como reflexa a sua adopção, ratificação e revisão por parte dos Estados membros e não dos seus cidadãos.

2. A Carta de Direitos Fundamentais não amplia o âmbito de aplicação do direito na UE nem cria novas competências (Art. II-111), pelo que se resume a uma declaração de princípios sem consequências práticas.

3. Os autênticos valores e objectivos da UE estão reflectidos na utilização da palavra "competividade" 27 vezes, enquanto que a "Economia Social de Mercado" aparece apenas uma vez, com o atributo de "altamente competitiva" (Art. I-3). Objectivos como a "paz" e o "desenvolvimento sustentável" não são posteriormente concretizados.

4. O único mecanismo real de democracia participativa explicita é a iniciativa de legislatura popular que é muito limitada, já que não obriga a Comissão Europeia a apresentar a proposta, e está reduzida às áreas de competência da Comissão (fundamentalmente política comercial, monetária e mercado interior); para além destes constrangimentos, estas iniciativas só poderão ir avante com a mobilização de pelo menos 1 milhão de cidadãos provenientes de um número significativo de estados membros.

5. Consolida a poder de decisão da soberania estatal na UE, já que apenas uma instituição, o parlamento Europeu, é eleito directamente por sufrágio universal dos Europeus.

6. Permite à UE recorrer à guerra preventiva e aposta no militarismo ao criar uma agência para a aquisição e investigação militar e obrigar os estados membros a incrementar os seus gastos militares (Art. I-41)

7. As políticas de coesão Económica, Social e territorial continuam a ter por base fundos mínimos (o orçamento da UE o não ultrapassa 1,27 % do PIB comunitário), ao mesmo tempo que a harmonização entre estados é cada vez mais difícil, e é interdita a convergência legal em termos de condições de trabalho, segurança social e luta contra a exclusão social.

8. O parlamento Europeu continua sem ter autonomia ou iniciativa legislativa, mantendo-se como orgão consultivo.

9. Nega a cidadania Europeia aos residentes extra-comunitários, negando-lhes por acréscimo uma série de direitos.

10. Aprofunda as divergências entre estados membros, ao estabelecer a possibilidade de uma série de cooperações reforçadas, o que implica apostar na consolidação de uma Europa a várias velocidades.

11. Mantém a unanimidade paralizante relativamente à adopção de políticas fiscais e sociais, assim como leis contra todo o tipo de descriminação (Art. III-124). Pelo contrário, alarga a maioria qualificada para temas económicos como a liberalização dos serviços, com os previsíveis efeitos sociais negativos.

12. Não estabelece uma verdadeira divisão de poderes, já que (por exemplo) a comissão Europeia mantém o monopólio da iniciativa legislativa ao mesmo tempo que se vê reforçado o seu poder executivo na UE.

13. Os parlamentos nacionais continuam sem nenhum poder de decisão relativamente às decisões da UE.

14. O papel das regiões, cidades e municípios continua a ser meramente consultivo.

15. Esmaga-se o tratado constitucional, ao exigir a unanimidade dos 25 estados membros da UE para a ratificação da sua reforma (Art. IV-443), institucionalizando a lógica da diplomacia internacional em detrimento de qualquer processo constituinte.

24.5.05

#1
[do défice]

(...) Em 2003 a despesa pública total correspondia em Portugal a 47,6% do PIB, um valor próximo da média da união dos quinze (48,3%). Contudo, registavam-se diferenças significativas entre Estados, desde a suécia, onde o Estado consome 57,6% da ruiqueza gerada anualmente, à Irlanda, onde se queda pelos 34,4%. Estas Diferenças mostram que não existe um só caminho a percorrer e que há opções políticas de fundo - isto é, de modelo de sociedade - que mesmo no seio da União Europeia são significativas. (...)

José Manuel Fernandes, no editorial do Público de hoje


JMF constata aqui o óbvio.
No desenvolver das ideias, confirmamos que a sua solução, o seu modelo, passam por uma solução mais irlandesa, isto é, pelo emagrecimento do estado, pelo fim do estado. Gabo-lhe a restia de coerencia... afinal, o marxismo, que JMF defendia há 30 anos, tem também ele como meta o fim do estado.
Mas, o mais importante que podemos retirar desta nota é que os sound bytes lançados pela imprensa, pela generalidade dos comentadores e pelos grupos patronais são, no amago, falaciosos. Vejamos então:
1- O investimento publico não é excessivo. Está é mal gerido e pode, inclusivamente, ser aumentado sem que daí venha mal ao país.
2- Não há necessidade de cortar a direito nos funcionários públicos, até porque a taxa de emprego no sector do estado está ligeiramente abaixo da média da união, isto segundo dados do final de 2004. É preciso requalificar funções e melhorar saberes, utilizando essa mais valia como sinergia para a mudança. Pode apostar-se na aposentação de algumas faixas mas envelhecidas, implicando isso o revitalizar dos quadros e não o encerramento de lugares.
3- O modelo de desenvolvimento em que portugal está atolado não é o único possível no quadro da União Europeia. O outro, o da chamada social democracia nórdica, não será muito melhor, mas parece que faz do estado, isto é, do interesse colectivo, a plataforma do desenvolvimento social. No fundo, o nosso modelo de desenvolvimento já provou nada conseguir a não ser endividamentos, aumento das desigualdades sociais, perda de oportunidades e bons negócios para alguns (muito poucos).

Em resumo, é o modelo que está errado. Mas isso não há quem queira ver.
São as regras do neoliberalismo a ditar as suas sentenças.
#1
[com uma vontade irreprimivel]

de ouvir Elvis Costello a dizer... Hail to the taxis/They go where I go

23.5.05

#2
[agora a sério]

tamos lixados com estes números e com os tecnocratas que, pelo interesse nacional, continuam obsecados com tudo isto.
31 anos de Abril, com o Socialismo escarrapachado na constituição, milhões de contos e euros esbanjados à custa dos contribuintes europeus e chegamos à beira destre abismo... oportunidades perdidas, é o que é.
O Soares, o Cavaco, o Guterres, o Durão, o Santana e o Sócrates, mais os respectivos ministros e a assessores, é que deveriam pagar tudo isto até ao último tostão, por terem escolhido o pragmatismo e a real politik, condenado Portugal à modernização conservadora em que estamos metidos...
mas a malta está contente e descontraida... tudo se desenrasca... mais a mais, o Benfica é campeão!
raça de gente!
#1
[6,...]*

está tão crescidinho o Deficit... quem o viu e quem o vê...
este composto vitaminico de neoliberalismo e populismo está-lhe a fazer bem.


*na ressaca do campeonato

20.5.05

#2
[avistados]

pelos lados da D. Carlos, os primeiros roxos dos jacarandás.
A primavera segue dentro de momentos, pedimos desculpa por esta interrupção.
#1
[terá sido engano?]

os títulos da página 10 do público de hoje mais parecem ser do inimigo público...

Governo equaciona aumento de impostos

CDS assume responsabilidade no défice

Cavaco teme desemprego

18.5.05

#2
[pescadinha de rabo na boca...]

Depois de uma sondagem onde uma larga maioria dos cidadãos do estado espanhol se declarava a favor da abertura de negociações entre o Governo do Estado Espanhol e a ETA (El Pais, 16 de Maio), as cortes de Madrid aprovaram ontem uma resolução de cujo preambulo se pode retirar a seguinte passagem:
se se apresentarem as condições apropriadas para pôr fim à violência pelo diálogo - com base numa clara vontade de acabar e em atitudes inequivocas que possam levar a essa convicção -, aprovamos um processo de diálogo entre as instituições competentes do Estado e os que decidam abandonar a violência
ou seja
A sociedade espanhola quer negociações que ponham fim ao conflito basco.
A ETA quer negociar com o Estado Espanhol para encontrar uma solução para o Pais Basco, fazendo depender desta negociação o abandono da luta armada.
O governo do Estado Espanhol quer o abandono da luta armada antes de se sentar à mesa com a ETA.
vão chegar a algum lado?
#1
[falta saber o tamanaho do quase...]

esta obra tem sido quase exemplar

Pedro Santana Lopes, sobre o túnel do Marquês
in Público, 18 de Maio 2005

16.5.05

#1
[uma imagem vale mais que mil palavras]



roubado aqui

15.5.05

#1
[e o benfica até ganhou...]

Just a perfect day,
Drink Sangria in the park,
And then later, when it gets dark,
We go home.
Just a perfect day,
Feed animals in the zoo
Then later, a movie, too,
And then home.

Oh it's such a perfect day,
I'm glad I spent it with you.
Oh such a perfect day,
You just keep me hanging on,
You just keep me hanging on.

Just a perfect day,
Problems all left alone,
Weekenders on our own.
It's such fun.
Just a perfect day,
You made me forget myself.
I thought I was someone else,
Someone good.

Oh it's such a perfect day,
I'm glad I spent it with you.
Oh such a perfect day,
You just keep me hanging on,
You just keep me hanging on.

You're going to reap just what you sow,
You're going to reap just what you sow,
You're going to reap just what you sow,
You're going to reap just what you sow...


Lou Reed

13.5.05

#1
[posso recomendá-los ao firme e hirto...]


Miterrand Assombra referendo francês

título do Público de hoje

12.5.05

#3
[como dizia a outra...]

a lingua inglesa fica sempre bem
#2
[eis um roteiro]
do mundo vegetariano de lisboa...
de fazer crescer água na boca!
#1
[like a movie]

1. Qual o último filme que viste no cinema?
ando com pouco tempo para cinema, apesar dos muitos filmes da minha vida.
o último filme que vi foi casa de los babys, uma viagem à pobreza do méxico e aos pequenos dramas de mulheres que procuram adoptar crianças em terra alheia.

2. Qual a tua sessão preferida?
final da tarde, 17 ou 19h

3. Qual o primeiro filme que te fascinou?
Robin dos Bosques, o primeiro que vi na tela, cinema alvalade, 1984,
Indiana Jones e os salteadores da arca perdida, o que mais vezes revi.
A lista segue com algumas dezenas largas de titulos.

4.Para que filme gostarias de ser transportado/a?
Os diários de guevara, para poder ter o prazer de atravessar a américa do sul em cima da ponderosa... ou para uma história simples, para atravessar o norte da américa num cortador de relva... ou então para guantanamera, para atravessar cuba ao volante de um carro funerário.

5.E já agora, qual a personagem de filme que terias gostado de conhecer um dia?
hum... o pai do indiana jones.

6. Que actor (actriz)/ realizador/ produtor(a)/ argumentista gostarias de convidar para jantar?
o Ken Loach, o Moretti, a Copolla, a Scarlet Johanson, o Bonovox, a milla Jovovic, a Amelie Poulain, a Juliet Binoche, o Kusturica... grande banquete!!!

7. A quem vais passar o testemunho?
acho que não vou... :p

11.5.05

#3
[Erica]*

A Erica tem 6 anos e uns enormes olhos pretos, cheios de doçura e curiosidade. Tem a energia e a travessura que a idade lhe impõe. Corre, salta e, ao fim de alguns minutos, não resiste a tentar compreender o estranho que a observa e fala com a mãe.
A Erica, com a ingenuidade dos 6 anos, não percebe porque é que a sua casa, o barraco onde vivia, foi deitada ao chão. A Mãe, que nasceu no bairro onde moram, está desesperada. Grita, chora, faz um discurso sobre a igualdade entre raças e credos, sobre direitos humanos, sobre a importância de ela e todos os vizinhos terem direito a uma casa, porque quem vive debaixo da ponte é o sapo e a estrada serve para os carros...
A Erica olha a mãe e não percebe a intrincada (des)organização que os grandes dão ao mundo. Por ela, tod@s seriam amigos como os meninos e as meninas lá do infantário. Olha a mãe com o rosto carregado, e logo rasga o sorriso traquina. Não sabe onde é que os senhores da Câmara guardaram os seus brinquedos, a sua cama, as suas roupas. Um dia chegou, com a mãe, e o barraco, que era do avô, tinha deixado de existir. Era o palácio dos seus sonhos.
A Erica não sabe quem é e o que é o presidente da Câmara. Não faz ideia de que este se recusa a resposta à mãe e aos vizinhos, que usa uma desculpa burocrata para não se ver obrigado a realojar as pessoas que os serviços camarários estão a pôr na rua.
A Erica tem 6 anos, uns enormes olhos pretos e a inocência que a idade recomenda. Não sei se, um dia, vai ter memória e a noção clara de tudo o que lhe aconteceu por estes dias.
O meu desejo é que sim, que se lembre e que a memória faça dela uma lutadora esclarecida e destemida. Desejo também que a memória nunca seja suficientemente rude para apagar a doçura do seu olhar.



o palácio dos sonhos, agora desfeito


*malditos sejam os burocratas e as razões que os movem

#2
[lindo, lindo]

é ver a Annabelle the sheep a dançar a heroin dos velvet underground.*



*com o alto patrocinio do realplayer
#1
[a régua e esquadro*]

Sobre a Tarde

Cai a tarde
Como sempre
Como sempre
Diferente
Cai a tarde
De onde não se sabe
Pela Farme
Sobre a gente
Cai a tarde
Sem parar
Cai a tarde
E tudo parda
Cai a tarde
Meu amor rega as plantas
Cai a tarde
A tarde toda
Na velocidade da luz
Cai a tarde
Que é seu fim
Cai a tarde
Que é sem fim?
Cai a tarde
Em sua finalidade
Cai a tarde
Cai a tarde

Adriana Calcanhotto


*pelas tardes do teu olhar

10.5.05

#2
[ai se descubro...]

a identidade de quem se lembrou de autorizar a presença de um tarado com um martelo pneumatico bem por baixo do meu gabinete...
#1
[verdades quase verdadinhas]

A música está na minha vida. No entanto, cantar e ritmar não são o meu forte.
Esta é uma verdade quase verdadinha que sei, pelo menos, desde os 5 anos, quando a professora da pré disse ao meu pai que eu não era muito dado a cantar...
Já levo a coisa com humor e boa disposição, e ontem, após me confrontar com evidencia pela milésiama vez, só me lembrei de trautear...

Você com sua música esqueceu o principal
É que no peito dos desafinados,
No fundo do peito bate calado,
É que no peito dos desafinados também bate um coração.

9.5.05

#1
[post a correr]

sem tempo para postar, estou vivo e recomendo-me stop
encontrei-me com a poesia stop
aguardam-se desenvolvimentos stop

saudações stop

5.5.05

#3
[dos antepassados]

Descoberto dinossauro que estava a tornar-se vegetariano

título do Público, 05 de Maio 2005
#2
[ora, os amigos são para as ocasiões]

Sob a forte liderança do ministro Portas, as forças armadas portuguesas tomaram passos de profunda transformação parase criarem forças modernas e flexiveis que tiveram um importante papel na estabilização do Afeganistão e do Iraque

excerto da nota que justifica a distinção a Paulo Portas
in
Público, 05 Maio 2005


#1
[e então?????]

Rumsfeld distingue Paulo Portas por méritos de ministério que não era da sua tutela

Título do Público, 5 de Maio de 2005

4.5.05

#1
[fare la portoghesa]

TAC "arrendado" foi objecto de inauguração em Macedo de Cavaleiros

A decisão de contratar um equipamento de TAC para o hospital de Macedo de Cavaleiros (a uma entidade privada) está a ser fortemente questionada por responsáveis autárquicos locais. No final do mês de Fevereiro, o ex-ministro da saúde, Luis Filipe Pereira, visitou o referido hospital transmontano, onde inaugurou uma Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais e um novo equipamento de TAC, supostamente adquirido para servir a população abrangida pelo Hospital de Macedo de Cavaleiros.
Segundo os deputados socialistas da Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros, este aparelho foi contratado a uma empresa que presta serviços ao hospital desde o início do mês de Fevereiro. Esta empresa, o Instituto de Radiologia de Bragança, criada no Registo Comercial de Viana do Castelo, é detida por três sócios, um deles João Carlos Alves Costa. De acordo com o Semanário Transmontano, este médico, que se responsabilizou pela formação necessária à futura utilização do equipamento de TAC, tem ligações ao Hospital de Macedo de Cavaleiros e à entidade de Ressonância Magnética do Nordeste, sociedade bragantina também detida por Telmo Moreno, ex-presidente da distrital de Bragança do PSD.
Segundo o presidente da Assembleia Municipal de Macedo de Cavaleiros, Fernando Gomes, quem ganhará com este acordo será "o proprietário do aparelho, já que o hospital vai debitar o serviço e o utente é que terá de pagar".
Embora se desconheça as regras que regem este protocolo entre o Hospital de Macedo de Cavaleiros e a empresa privada em questão, quanto a valores e à duração de concessão do equipamento de TAC, está desde já instalada a controvérsia estre responsáveis autárquicos e de saúde locais,com base na legitimidade da contratação de um dispositivo de diagnóstico que poderia ser rentabilizado pelo próprio hospital.

In jornal Médico de Família, , 22-04-2005

3.5.05

#3
[da filosofia*]

- então e já leu alguma coisa de Sócrates?
- bem... li os 3 tomos do programa de governo. E bastou-me... Achei a sua escrita pouco concreta, há por alí uma espécie de pragmatismo frustrado que não me agarrou a leitura.
-...


* isto não é um gag ao lopes, mas podia ser.
#2
[ecg]



relatório
Onda P com alterações ligeiras na curvatura
Complexo QRS bem definido
Espaço QT com dimensão ligeiramente alterada
Ondas T e U com diferencial pouco acentuado

diagnóstico
Paixão ou estado amoroso avançado
#1
[mais alguma coisinha??]


Vou voltar a exercer advogacia, que é a minha profissão, vou dar umas aulas e vou trabalhar para um grupo financeiro na área internacional. Um ex-primeiro-ministro conhece muita gente, em África, na Europa, na América Latina.

Pedro Santana Lopes, sobre o seu futuro profissional, SIC, 2-5-2005

2.5.05

#3
[solidári@s]

CONCENTRAÇÃO DE PROTESTO
Dia 15 de Maio - 15 horas - Viseu (Praça do Rossio)

JÁ CONVOCAM: Amnistia Internacional; Horus - associação gay, lésbica, bissexual e transsexual de Viseu; SOS Racismo; Associação ILGA-Portugal; Clube Safo; PortugalGay.PT; Associação Não Te Prives; Olho Vivo - associação para a defesa do património, ambiente e direitos humanos; @t. - associação para o estudo e a defesa do direito à identidade de género; Associação Opus Gay; Panteras Rosa - Frente de Combate à Homofobia; APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, AJP-Acção Justiça e Paz;

Porque em pleno século XXI cidadãos são agredidos pelo simples facto de serem identificados como homossexuais.
Para erradicar a homofobia da sociedade portuguesa, para colocar um termo à discriminação. Antes que seja tarde!

Ø Solidariedade para com os homossexuais e demais cidadãos agredidos.
Ø Exigir a instauração de um inquérito independente à forma como as forças de segurança do distrito de Viseu lidaram com a actuação de milícias populares anti-homossexuais e a ineficiência perante as queixas de violência física e verbal de que foram vítimas.
Ø Exigir medidas do Governo Português para erradicar a homofobia da sociedade portuguesa e a discriminação.

Pelos direitos humanos - dia 15 de Maio
em Viseu a tua presença é vital!

Há camionetas organizadas a partir de Lisboa, Porto e Coimbra para Viseu: Os lugares são limitados, inscreve-te já em panteras.rosas@sapo.pt ou através do nº 21 887 39 18 (4ª a sábado, das 18h às 23h).
#2
[da arte poética]

Pousar no corpo *


Pousar no corpo do tempo
entreter-me na pele da carícia
e, na mais suave depressão
respirar o silêncio dos lábios.

como a calma da manhã despida
seduz o limiar do dia

como o tempo detém
o resplandescer do silêncio

quero-te

David Erlich, in Dnj 26 de Abril 2005


* ou a arte da sesta, digo eu
#1
[Ivo Ferreira]

Está a correr uma petição on-line pela libertação de Ivo Ferreira, preso no Dubai por fumar uns charritos. Não deixem de assinar e de divulgar.

1.5.05

#1
[e para acabar a noite...]
(...)
Uma gaivota voava, voava,
asas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.

Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.

Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.

Ermelinda Duarte