#1
[Directiva da Vergonha]
Se a Europa não servir para defender os direitos humanos, não serve para nada.
artigo completo
José Vitor Malheiros
Público, 2 de Julho de 2008
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7.3.08
14.2.08
2.1.08
#1
[nem mais]
(...)
Tenho pena que em Portugal uma lei tão sensata tenha sido implementada por um dos governos mais coerentemente e "espertamente" neo-liberais. Posso estar enganado, mas penso que nesta lei pesaram mais os técnicos do Ministério da Saúde, que o programa do governo PS.
Tenho pena que esta lei não tenha sido imposta pelos sindicatos, como uma das formas mais elementares de protecção dos trabalhadores - sobretudo dos que trabalham na restauração.
Tenho pena que tenha sido uma decisão da tecnocracia. É que é sabido, a tecnocracia, ainda que acerte às vezes, falha muitas outras.
Tenho pena que na esquerda, a liberdade de poluir surja como uma contraponto a outra coisa qualquer sempre apresentada como sendo muito (mas muito!) mais importante - a liberdade de ser informado (tanta gente que deve desconhecer os malefícios do tabaco, não é?), de ser estimulado de mil e uma maneiras a deixar o vício (mas então não somos livres de escolher?), a liberdade de ter tratamentos anti-tabágicos pagos (mas... mas... mas... os maços de tabaco, quem os paga afinal?).
Tenho pena que o meu partido tenha tomado a posição ridícula que tomou.
(...)
Um excelente texto do João Luc no Sem luz Não dá
[nem mais]
(...)
Tenho pena que em Portugal uma lei tão sensata tenha sido implementada por um dos governos mais coerentemente e "espertamente" neo-liberais. Posso estar enganado, mas penso que nesta lei pesaram mais os técnicos do Ministério da Saúde, que o programa do governo PS.
Tenho pena que esta lei não tenha sido imposta pelos sindicatos, como uma das formas mais elementares de protecção dos trabalhadores - sobretudo dos que trabalham na restauração.
Tenho pena que tenha sido uma decisão da tecnocracia. É que é sabido, a tecnocracia, ainda que acerte às vezes, falha muitas outras.
Tenho pena que na esquerda, a liberdade de poluir surja como uma contraponto a outra coisa qualquer sempre apresentada como sendo muito (mas muito!) mais importante - a liberdade de ser informado (tanta gente que deve desconhecer os malefícios do tabaco, não é?), de ser estimulado de mil e uma maneiras a deixar o vício (mas então não somos livres de escolher?), a liberdade de ter tratamentos anti-tabágicos pagos (mas... mas... mas... os maços de tabaco, quem os paga afinal?).
Tenho pena que o meu partido tenha tomado a posição ridícula que tomou.
(...)
Um excelente texto do João Luc no Sem luz Não dá
10.12.07
#1
[petição]
Os cerca de 150 sacos de plástico por pessoa produzidos anualmente acarretam graves consequências para o meio ambiente: para além de a sua produção implicar o consumo de combustíveis fósseis e a emissão de gases poluentes, cerca de 90% destes sacos acabam a sua vida em lixeiras, como lixo ou como contentores de desperdícios.
A distribuição gratuita de sacos de plástico por parte dos estabelecimentos comerciais, que é prática corrente Portugal é sinónimo de atraso em termos de consciência ambiental. Países europeus como a Bélgica, Irlanda e a Dinamarca taxam há anos os sacos de plástico, com benefícios óbvios para o meio-ambiente.
Taxar os sacos de plástico é a forma mais eficaz de incentivar os consumidores a usarem sacos reutilizáveis para as suas compras do dia-a-dia.
Por todas estas razões, os cidadãos abaixo-assinados pedem ao governo que não recue na sua intenção de introduzir uma taxa ecológica sobre os sacos de plástico.
[petição]
Os cerca de 150 sacos de plástico por pessoa produzidos anualmente acarretam graves consequências para o meio ambiente: para além de a sua produção implicar o consumo de combustíveis fósseis e a emissão de gases poluentes, cerca de 90% destes sacos acabam a sua vida em lixeiras, como lixo ou como contentores de desperdícios.
A distribuição gratuita de sacos de plástico por parte dos estabelecimentos comerciais, que é prática corrente Portugal é sinónimo de atraso em termos de consciência ambiental. Países europeus como a Bélgica, Irlanda e a Dinamarca taxam há anos os sacos de plástico, com benefícios óbvios para o meio-ambiente.
Taxar os sacos de plástico é a forma mais eficaz de incentivar os consumidores a usarem sacos reutilizáveis para as suas compras do dia-a-dia.
Por todas estas razões, os cidadãos abaixo-assinados pedem ao governo que não recue na sua intenção de introduzir uma taxa ecológica sobre os sacos de plástico.
21.11.07
#1
["Eu não sou um libertador, os libertadores não existem. O povo liberta-se a si mesmo." *]
A vossa atenção para o excelente artigo do José Neves, editado no publico de hoje e reproduzido no Zero de Conduta, onde o Zé era, até agora, blogger fantasma.
* Che Guevara
["Eu não sou um libertador, os libertadores não existem. O povo liberta-se a si mesmo." *]
A vossa atenção para o excelente artigo do José Neves, editado no publico de hoje e reproduzido no Zero de Conduta, onde o Zé era, até agora, blogger fantasma.
* Che Guevara
8.11.07
4.11.07
#1
[com a verdade se enganam @s tol@s]
Num artigo sobre a acalmia que se vive dentro do PS, Medeiros Ferreira acusa Manuel Alegre de, com a passividade que o (re)tomou após as presidenciais, ter perdido a oportunidade de se afirmar como uma alternativa à esquerda.
Na resposta, Alegre reduz a força do voto de 1,2 milhões de concidadãos à mais pura insignificância: "a minha candidatura a Presidente foi a expressão mais alta da contestação interna [à liderança de Sócrates]. (...)" *
*Público, 4 de Novembro de 2007
[com a verdade se enganam @s tol@s]
Num artigo sobre a acalmia que se vive dentro do PS, Medeiros Ferreira acusa Manuel Alegre de, com a passividade que o (re)tomou após as presidenciais, ter perdido a oportunidade de se afirmar como uma alternativa à esquerda.
Na resposta, Alegre reduz a força do voto de 1,2 milhões de concidadãos à mais pura insignificância: "a minha candidatura a Presidente foi a expressão mais alta da contestação interna [à liderança de Sócrates]. (...)" *
*Público, 4 de Novembro de 2007
4.10.07

mais informação aqui
3.9.07
#1
[ainda os transgénicos]
Deixando de lado a polémica da destruição do milho, eis uma boa síntese do problema dos transgénicos, num artigo do Engenheiro Victor Louro, no Público de hoje.
[ainda os transgénicos]
Deixando de lado a polémica da destruição do milho, eis uma boa síntese do problema dos transgénicos, num artigo do Engenheiro Victor Louro, no Público de hoje.
30.8.07
#1 [a guerra infinita]
Não é novidade que os americanos se estão a atolar no Iraque. Parece que só o seu genial presidente é que não o quer perceber:
Na semana passada, comparou esta guerra com outra que deixou má memória no seu país. Ao mesmo tempo, continua a desenvolver esforços para reforçar o financiamento da guerra, mesmo que essa se continue a afirmar como a pior das opções.

Na semana passada, comparou esta guerra com outra que deixou má memória no seu país. Ao mesmo tempo, continua a desenvolver esforços para reforçar o financiamento da guerra, mesmo que essa se continue a afirmar como a pior das opções.
29.8.07
#3
[web 2.0]
"Continua a haver tanta coisa a acontecer, tanta coisa que tem de ser contada e que de outra forma não chega ao conhecimento público. Continua a haver demasiadas perguntas sem resposta, demasiados porquês sem explicações, demasiadas mágoas e feridas por sarar. Nunca pensei, tanto tempo depois, ainda ter tanto para dizer"
Margaret Saizan, que, desde as primeiras horas de 29 de Agosto de 2005, tem vindo a relatar no seu Blog tudo o que se passa em New Orleans.
in Público, 29 de Agosto de 2007
[web 2.0]
"Continua a haver tanta coisa a acontecer, tanta coisa que tem de ser contada e que de outra forma não chega ao conhecimento público. Continua a haver demasiadas perguntas sem resposta, demasiados porquês sem explicações, demasiadas mágoas e feridas por sarar. Nunca pensei, tanto tempo depois, ainda ter tanto para dizer"
Margaret Saizan, que, desde as primeiras horas de 29 de Agosto de 2005, tem vindo a relatar no seu Blog tudo o que se passa em New Orleans.
in Público, 29 de Agosto de 2007
#2
[Katrina, 2 anos depois...]
(...)
Fiquei absolutamente chocado quando vi isto", diz Bruce Pappas, um voluntário que veio de Devon, na Pensilvânia, e que durante uma semana se dedicou a pintar, mobilar e tornar habitável pelo menos uma divisão das casas que já estão a ser reconstruídas naquela zona da cidade. "As pessoas, que continuam a viver nas roulottes no passeio, vão poder começar a usar as suas casas", explica com satisfação.
Durante esses dias, Bruce diz ter-se apercebido de como "há qualquer coisa muito errada nas prioridades deste país". "Podemos ficar a debater eternamente, esquecendo-nos que o que está aqui em jogo são as vidas das pessoas", lamenta. "Quantas vezes a história americana "descontou" os outros - os escravos, os negros, os comunistas, os doentes, os homossexuais - e em benefício de quem ou do quê? Quando continuamos a falar em poder e em expansão, o que estamos a deixar para trás, de quem nos estamos a esquecer?", pergunta.
(...)
In Público, 29 de Agosto de 2007
[Katrina, 2 anos depois...]
Fiquei absolutamente chocado quando vi isto", diz Bruce Pappas, um voluntário que veio de Devon, na Pensilvânia, e que durante uma semana se dedicou a pintar, mobilar e tornar habitável pelo menos uma divisão das casas que já estão a ser reconstruídas naquela zona da cidade. "As pessoas, que continuam a viver nas roulottes no passeio, vão poder começar a usar as suas casas", explica com satisfação.
Durante esses dias, Bruce diz ter-se apercebido de como "há qualquer coisa muito errada nas prioridades deste país". "Podemos ficar a debater eternamente, esquecendo-nos que o que está aqui em jogo são as vidas das pessoas", lamenta. "Quantas vezes a história americana "descontou" os outros - os escravos, os negros, os comunistas, os doentes, os homossexuais - e em benefício de quem ou do quê? Quando continuamos a falar em poder e em expansão, o que estamos a deixar para trás, de quem nos estamos a esquecer?", pergunta.
(...)
In Público, 29 de Agosto de 2007
24.8.07
22.8.07
#1
[querem-nos mansinhos e domesticados]
De volta a esta ponta da europa, tenho tido vontade de escrever, mas, confesso-vos, não sei bem o quê.
Sobre a Roménia?
Foi uma viagem imensa, cheia de tropoelias. mas as palavras para a contar parecem ser sempre as mesmas... por mais voltas que dê, esbarro constantemente em banalidades, nada se apróxima. Talvez as fotografias ajudem a desatar este nó, e, com a sua preciosa ajuda, consiga consiga inventar novos vocábulos ou, pelo menos, conjugar os que jáconheço sem resvalar para o lugar comum.
Sobre a minha caixa de correio com 320 mensagens de spam?
o unico comentário que me ocorre é de indignação. Se o administrador de sistema se dedicasse a ajustar o filtro em vez de me enviar, com milimétrica regularidade, uma mensagem que diz o obvio: a sua caixa de correio atingiu os limites de armazenamento...
Sobre a tese?
nevermind... haverá tempo para essa temática.
Sobre a silly season ou as novidades da política?
... tem mesmo de ser?
bom... resta-me o milho.
Grande polémica se levantou com a ceifa simbólica de 1 hectare (em 50, daí o simbolismo) de milho transgénico por um grupo de jovens.
O país que limpa sempre os cantos da boca à parte macia do guardanapo está em estado de choque com tal atitude.
Destruir a propriedade privada, imagine-se lá! qualquer dia isto está transformado numa grande Torre Bela, dizem eles entre dentes. Esquecem-se de que são eles que, em Troia, Grandola ou na costa Algarvia, andam a destruir o que é de nós todos, protegidos pelos PINs, que mais não são do que um expediente para o betão.
É preciso é respeitar quem trabalha, gritam os que defendem a flexibilização das leis laborais. Para o país bem pensante, e para o seu governo liberal, pouco importa que o dito milho seja um veneno potencial.
A bofia deveria era ter dado com força, reclamam os amantes desta ordem que temos...
As opiniões, e a manipulação das mesmas, vão-se sucedendo, veiculando o nojo e a repulsa de qeum nos quer mansinhos, acríticos, domesticados e formatados para o consumo sem questionar... Lá dizia a Natália Correia.
Eu não andei na ceifa da dito milharal. mas apaludo quem o fez. Contrariamente à opinião geral, não creio que tenha sido um acto irreflectido, irresponsável, sem sentido ou mesmo egoísta. Foi uma provocação à ideoliogia dominante, também ela destruidora, que os seus arautos não perdoam.
[querem-nos mansinhos e domesticados]
De volta a esta ponta da europa, tenho tido vontade de escrever, mas, confesso-vos, não sei bem o quê.
Sobre a Roménia?
Foi uma viagem imensa, cheia de tropoelias. mas as palavras para a contar parecem ser sempre as mesmas... por mais voltas que dê, esbarro constantemente em banalidades, nada se apróxima. Talvez as fotografias ajudem a desatar este nó, e, com a sua preciosa ajuda, consiga consiga inventar novos vocábulos ou, pelo menos, conjugar os que jáconheço sem resvalar para o lugar comum.
Sobre a minha caixa de correio com 320 mensagens de spam?
o unico comentário que me ocorre é de indignação. Se o administrador de sistema se dedicasse a ajustar o filtro em vez de me enviar, com milimétrica regularidade, uma mensagem que diz o obvio: a sua caixa de correio atingiu os limites de armazenamento...
Sobre a tese?
nevermind... haverá tempo para essa temática.
Sobre a silly season ou as novidades da política?
... tem mesmo de ser?
bom... resta-me o milho.
Grande polémica se levantou com a ceifa simbólica de 1 hectare (em 50, daí o simbolismo) de milho transgénico por um grupo de jovens.
O país que limpa sempre os cantos da boca à parte macia do guardanapo está em estado de choque com tal atitude.
Destruir a propriedade privada, imagine-se lá! qualquer dia isto está transformado numa grande Torre Bela, dizem eles entre dentes. Esquecem-se de que são eles que, em Troia, Grandola ou na costa Algarvia, andam a destruir o que é de nós todos, protegidos pelos PINs, que mais não são do que um expediente para o betão.
É preciso é respeitar quem trabalha, gritam os que defendem a flexibilização das leis laborais. Para o país bem pensante, e para o seu governo liberal, pouco importa que o dito milho seja um veneno potencial.
A bofia deveria era ter dado com força, reclamam os amantes desta ordem que temos...
As opiniões, e a manipulação das mesmas, vão-se sucedendo, veiculando o nojo e a repulsa de qeum nos quer mansinhos, acríticos, domesticados e formatados para o consumo sem questionar... Lá dizia a Natália Correia.
Eu não andei na ceifa da dito milharal. mas apaludo quem o fez. Contrariamente à opinião geral, não creio que tenha sido um acto irreflectido, irresponsável, sem sentido ou mesmo egoísta. Foi uma provocação à ideoliogia dominante, também ela destruidora, que os seus arautos não perdoam.
26.7.07
#1
[um país, dois sistemas*]
in DN, 20 de Julho de 2007
Sobre a vergonha da não aplicação da lei da IVG na Madeira por recusa (birra? prepotência?) do Governo Regional e do PSD local, recomendo-se a leitura do artigo da Ana Matos Pires que vem no Público de hoje.
* adaptação livre do título do artigo, as minhas desculpas à autora ;)
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activismo(s),
jornais e outros que tais,
pistas para ler o mundo
22.6.07
#1
[...]
o novo Cartaz de Fernando Negrão deve ter sido sugerido por Alberto João Jardim... quando o vi no Sol pensei que era piada. mas já está na rua.
[...]
o novo Cartaz de Fernando Negrão deve ter sido sugerido por Alberto João Jardim... quando o vi no Sol pensei que era piada. mas já está na rua.
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