#3
[web 2.0]
"Continua a haver tanta coisa a acontecer, tanta coisa que tem de ser contada e que de outra forma não chega ao conhecimento público. Continua a haver demasiadas perguntas sem resposta, demasiados porquês sem explicações, demasiadas mágoas e feridas por sarar. Nunca pensei, tanto tempo depois, ainda ter tanto para dizer"
Margaret Saizan, que, desde as primeiras horas de 29 de Agosto de 2005, tem vindo a relatar no seu Blog tudo o que se passa em New Orleans.
in Público, 29 de Agosto de 2007
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29.8.07
#2
[Katrina, 2 anos depois...]
(...)
Fiquei absolutamente chocado quando vi isto", diz Bruce Pappas, um voluntário que veio de Devon, na Pensilvânia, e que durante uma semana se dedicou a pintar, mobilar e tornar habitável pelo menos uma divisão das casas que já estão a ser reconstruídas naquela zona da cidade. "As pessoas, que continuam a viver nas roulottes no passeio, vão poder começar a usar as suas casas", explica com satisfação.
Durante esses dias, Bruce diz ter-se apercebido de como "há qualquer coisa muito errada nas prioridades deste país". "Podemos ficar a debater eternamente, esquecendo-nos que o que está aqui em jogo são as vidas das pessoas", lamenta. "Quantas vezes a história americana "descontou" os outros - os escravos, os negros, os comunistas, os doentes, os homossexuais - e em benefício de quem ou do quê? Quando continuamos a falar em poder e em expansão, o que estamos a deixar para trás, de quem nos estamos a esquecer?", pergunta.
(...)
In Público, 29 de Agosto de 2007
[Katrina, 2 anos depois...]
Fiquei absolutamente chocado quando vi isto", diz Bruce Pappas, um voluntário que veio de Devon, na Pensilvânia, e que durante uma semana se dedicou a pintar, mobilar e tornar habitável pelo menos uma divisão das casas que já estão a ser reconstruídas naquela zona da cidade. "As pessoas, que continuam a viver nas roulottes no passeio, vão poder começar a usar as suas casas", explica com satisfação.
Durante esses dias, Bruce diz ter-se apercebido de como "há qualquer coisa muito errada nas prioridades deste país". "Podemos ficar a debater eternamente, esquecendo-nos que o que está aqui em jogo são as vidas das pessoas", lamenta. "Quantas vezes a história americana "descontou" os outros - os escravos, os negros, os comunistas, os doentes, os homossexuais - e em benefício de quem ou do quê? Quando continuamos a falar em poder e em expansão, o que estamos a deixar para trás, de quem nos estamos a esquecer?", pergunta.
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In Público, 29 de Agosto de 2007
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