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30.12.11

#3 [filme negro, pós apocaliptico]

Delicatessen
Passamos anos com determinadas coisas ao nosso lado, sem lhes dar o valor merecido. 
E eis que um dia somos abanados por uma revelação. 
Por vezes, e apesar dos sinais que alertavam para a evidência, chegamos demasiado tarde onde, no fundo, sempre quisemos estar.
Com este filme, felizmente, foram apenas 20 anos de atraso.

21.12.11

#1 [mantêm-se indices de violência]


5.12.11

#1 [direitos humanos]

O grupo de Sintra da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional organizou, este fim de semana, a sua 10ª mostra de documentários sobre direitos humanos.
Não pude ver todos os filmes inscritos no programa - tive pena de perder o Lixo Extraordinário, por exemplo, mas assisti a duas projecções muito interessantes: 12 Angry Lebanese, de Zeina Daccache, e TEstemunhos de um etnocídio: Memórias de resistência, de Marta Rodriguez.
O primeiro acompanha um grupo de 45 prisioneiros que, durante 12 meses, participam numa oficina de teatro do oprimido que a realizadora do doc orientou e animou numa prisão Libanesa. Um testemunho forte sobre a forma como o sistema carcerário trata e aniquila quem nele cai.
O segundo trata de índios e da forma como, na Colômbia, as comunidades estão a ser aniquiladas pelo Estado, pelos paramilitares e pelas guerrilhas de extrema direita e extrema esquerda. Conta uma história que, na América do Sul, não é uma excepção mas sim a regra e a herança deixada por 500 anos de colonização económica e religiosa.
É um luxo poder passar algumas horas com as coisas do mundo que acontecem debaixo do nosso nariz global sem que, maior parte das vezes, as consigamos ver. Ainda por cima mesmo à beira de casa - não é todos os dias que se pode sair de casa a 10 minutos do início do filme e ter tempo para comprar o bilhete e ainda dar dois dedos de conversa com os e as presentes.

Em complemento a este post...
- Amnistia Internacional - Grupo 19, Sintra 
- 12 Angry Lebanese 
- site de Marta Rodriguez, realizadora de Testemunhos...
Tupiniquim - Blog português sobre povos Indígenas

27.11.11

#1 [O Bom, o mau e o lagartão]

Rango, um western spaghetti muito camaleónico :)

23.11.11

Pele na pele

Almodovar a evocar clássicos do cinema, numa história bem urdida, que se enrola como uma espiral ou que, como um coração, contrai e dilata enchendo-nos de oxigénio e vida... A pele que habito está coberta de sensualidade e temas tabu, que nos prendem até ao fim da película (na verdade houve quem saísse a meio, gente sensível certamente), com a dose de mestria e de surpresa a que estamos habituados.

21.11.11

Palombella rossa

Moretti, num registo muito Woodyano, às voltas com a memória e a necessidade de reconstruir o edifício ideológico da esquerda italiana. Uma crise que por lá se abriu com a queda do muro e que, infelizmente, ainda não teve uma saída à altura.

20.10.11

#1 [Ser duro sem jamais esquecer a ternura]


Cândido Carnero - foto tirada daqui
Há um ano, em Madrid, conheci o Cândido, um sindicalista asturiano com pinta de quem já viu muitas marés. Estivemos ambos numa iniciativa sobre as lutas sociais na Europa. O discurso dele foi teso, de resistência e ofensiva, com uma linguagem da velha guarda. Ouvi-o e conclui estar perante um dos duros, um dos fodidos como lhes chama o Sepúlveda, daqueles que até podem partir mas não vergam.
Depois jantámos junto, a convite da organização do evento. E aí conheci-lhe um outro lado, o da ternura.
Já ao fim da noite, alguém me sussurrou ao ouvido: este foi um dos que inspirou um filme muito conhecido por cá, Los Lunes al Sol. O meu coração bateu mais forte, estava perante alguém que eu não sabia existir na vida real mas que, no início deste conturbado século, foi um dos marcos da minha formação.
Los Lunes al Sol conta uma história de luta em tempo de garrote, numa narrativa construída em torno de dois sindicalistas, personagens inspiradas em Cándido González Carnero e Juan Manuel Martínez Morala, duros sem nunca perder a ternura. É um hino à dignidade de quem trabalha e de quem luta pelos seus direitos. 
Sempre quis rever este filme e, depois desta intervenção indignada (e maravilhosa) da Catarina Martins ontem na AR, decidi que é tempo de fazê-lo.

18.10.11

#1 [no man's land]


Linha da Frente/ Front Line
Originally uploaded by André Beja

Mostar, Bósnia Herzegovina, 2006

A guerra é ignóbil e só ela é capaz de destruir, por nada, edifícios (reais e simbólicos) que demoraram anos a erguer. Rasga a harmonia e a esperança no futuro. 
Foi disto que me lembrei depois de rever No Man's Land, uma quase paródia sobre um conflito fratricida, que foi regado com a gasolina oferecida pela velha europa e pelo novo mundo. Uma barbaridade sem nome, que deu cabo de um país maravilhoso, arrasando famílias e comunidades em nome de vários deuses e nenhum princípio.

25.9.11

#1 [...]

O Pai está convencido do esquema, o avô a dar na coca, o puto, com vontade de ser ouvido, fez um voto de silêncio, o tio está com um desgosto de amor, a miúda faz as perguntas simples, as mais difíceis, e a mãe... a mãe atura isto tudo...

21.9.11

#1 [Nostalgia is denial]

denial of the painful present... the name for this denial is golden age thinking - the erroneous notion that a different time period is better than the one ones living in - its a flaw in the romantic imagination of those people who find it difficult to cope with the present.

Midnight in Paris by Woody Allen

13.8.11

#1
[super...]

22.7.11

#1
[...]


Gianni e as Mulheres é levezinho, tem piada, várias crise de meia idade e, claro está, mulheres bonitas (e manipuladoras).
Tem também a cidade das ruas pastel, das esplanadas, do trânsito caótico, das janelas de portada e essa espécie de italiano que por lá se fala moh!
É isso, mesmo que o filme não consiga convencer, teremos sempre Roma para nos consolar.

10.6.11

#2
[a árvore da vida]


Primeiro estranha-se, depois entranha-se.
O filme é, todo ele, uma sessão de psicanálise, cheio de dialética e religiosidade.
E quem saiu durante a magnifica sequência da formação do universo não sabe o que perdeu.

23.4.11

#1
[a vida toda, na doçura de um olhar]
Filme turco de Semih Kaplanoğlu (1963, İzmir, Turquia), Mel (Bal) (...) conta é a história do apicultor Yakup (Erdal Beşikçioğlu) que procura implantar as suas colmeias em novos locais de uma longínqua e ainda pouco desenvolvida região do Mar Negro. Um dia, ao subir a uma árvore para relocalizar a colmeia, o apicultor cai. (ler mais)

7.3.11

#1
[Acho que percebi]
O Discurso do Rei

porque ficou emocionada a rainha de Inglaterra

27.2.11

#1
[just like honey]
Lost in Translation

17.2.11

#1
[like bread and butter]

4.2.11

#1
[Uma fábrica de sons]

Imprescindível para compreender a cena punk

29.1.11

#2
[Eu, tu e todos os que conhecemos]

Simplesmente delicioso

5.1.11

#3
[priceless]