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12.12.08

#1
[boa ideia]

15.5.08

Duas catástrofes, duas respostas muito diferentes

Fernando Sousa, Público, 15.05.

Sismo na China, ciclone na Birmânia. Duas catástrofes naturais, e vizinhas, com poucos dias de diferença e milhares de mortos e desaparecidos, mas com respostas muito diferentes. As autoridades chinesas correram para as vítimas e abriram-se à ajuda internacional, as birmanesas, suas aliadas, mostraram displicência.

Para acorrer ao terramoto que arrasou cidades, matou e sepultou milhares de pessoas em Sichuan e regiões limítrofes, o Governo de Pequim mobilizou recursos cujo nível diz tanto da tragédia como da vontade em minorá-la. Convocou a polícia e as forças armadas. Chamou médicos enfermeiros. Anunciou verbas excepcionais para as zonas afectadas.

Quando o silêncio em Wenchuan, epicentro do terramoto, sem comunicações, se tornou insuportável, fez chegar, a pé, 200 polícias, que prestaram os primeiros socorros. Mandou para a zona uma equipa de 1300 médicos e enfermeiros militares. Abasteceu de alimentos por pára-quedas populações isoladas. Enviou cem mil militares para o terreno, onde se calcula que dezenas de milhares de pessoas agonizem sob os escombros de casas, escolas ou fábricas. A terra tremeu às14h30 de um dia de trabalho.

Só ontem as autoridades chinesas promoveram a maior operação de transporte aéreo de socorros num só dia. Voos: 79. Soldados enviados: 11.500. Ainda assim, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, que dirige as operações em Dujiangyan, uma das cidades feridas, estava impaciente com a "lentidão" das coisas, escreveu a AFP.

Às ofertas de auxílio do mundo, Pequim continuou a dizer que sim. O Presidente Hu Jintao, contactado por telefone pelo homólogo norte-americano, George W. Bush, aproveitou para dizer que o Tibete é uma questão "interna" do país, mas não recusou os seus 500 mil dólares de ajuda. E está à espera de um avião francês, entre outros, cheio de alimentos e medicamentos.

Na Birmânia, que viu metade do país arrasado pelo ciclone Nargis, catástrofe em que 62 mil pessoas morreram ou desapareceram e dois milhões estão sem nada, e que a própria China pediu que se abrisse aos socorros, a atitude é a contrária. Os socorros demoram e a solidariedade é recusada.

Em resposta às ofertas internacionais, a junta militar no poder desde 1962 barrou a entrada a peritos com experiência na gestão de catástrofes. O embaixador britânico nas Nações Unidas, John Sawers, considerou "admirável" a prontidão da resposta governamental na China, e "muito, muito diferente" a da Birmânia.

27.9.07

#1
[cromos da bola]

Santana Lopes saiu a meio de uma entrevista televisiva, na Sic Noticias, depois de esta ter sido interrompida para um directo do aeroporto. José Mourinho estava a chegar e o país precisava de ver.

Confesso que inicialmente até aplaudi a atitude de PSL, mas depois ouvi, na antena 1, o Ricardo Costa dizer duas coisas que dão que pensar:

1- a tal entrevista começou mais tarde do que o inicialmente previsto a pedido de Santana... por causa do Jogo do Sporting.

2- Santana foi avisado que a interrupção poderia acontecer... e não se terá oposto.

3.9.07

#1
[ainda os transgénicos]

Deixando de lado a polémica da destruição do milho, eis uma boa síntese do problema dos transgénicos, num artigo do Engenheiro Victor Louro, no Público de hoje.

24.8.07

#2
[resumo]


Eis um resumo do caso Maddie, construido a partir de impressões que a cobertura de imprensa transmite a pessoas mais desatentas...

26.7.07

#1
[um país, dois sistemas*]


in DN, 20 de Julho de 2007


Sobre a vergonha da não aplicação da lei da IVG na Madeira por recusa (birra? prepotência?) do Governo Regional e do PSD local, recomendo-se a leitura do artigo da Ana Matos Pires que vem no Público de hoje.


* adaptação livre do título do artigo, as minhas desculpas à autora ;)

25.7.07

#1
[Este gajo é um frouxo]

Manuel Alegre insurge-se contra o "medo" instalado no PS
Público, 25.07.2007, Sofia Branco

"Agora e sempre contra o medo, pela liberdade." Assim termina o artigo de Manuel Alegre hoje publicado na íntegra pelo PÚBLICO, no espaço reservado à opinião. O histórico socialista fala de um "clima propício" ao cerceamento das liberdades e reclama que "o PS não pode auto-amordaçar-se"."No PS sempre houve sensibilidades, contestatários, críticos, pessoas que não tinham medo de dizer o que pensam e de ser contra quando entendiam que deviam ser contra", recorda, contrapondo que agora há o "medo de pensar pela própria cabeça, medo de discordar, medo de não ser completamente alinhado".
São "casos pontuais", reconhece o vice-presidente da Assembleia da República, mas, mesmo assim, "inquietantes", porque relevam de "um clima propício a comportamentos com raízes profundas na nossa história, desde os esbirros do Santo Ofício até aos bufos da PIDE".Os ataques de Alegre às políticas seguidas pelo Governo de José Sócrates são muitos: à "progressiva destruição do Serviço Nacional de Saúde"; ao regime do vínculo da Administração Pública; ao Estatuto dos Jornalistas; ao "precedente grave" do cruzamento de dados na função pública; à "tendência privatizadora" de "sectores estratégicos", como a electricidade, a água e o ensino superior."Não tenho qualquer questão pessoal com José Sócrates, de quem muitas vezes discordo mas em quem aprecio o gosto pela intervenção política. O que ponho em causa é a redução da política à sua pessoa", refere, lamentando a falta de "alternativas à sua liderança", dentro do próprio PS, mas também no PSD.Manuel Alegre recusa o "álibi" nacional da "necessidade de reduzir o défice" e também "o álibi da presidência da União Europeia" - que, até agora, merece o seu "aplauso". "O que não merece palmas é um certo estilo parecido com o que o PS criticou noutras maiorias", diz, lamentando a "tradição governamentalista", que leva um partido, quando está no Governo, a transformar o "seguidismo" "em virtude".Analisando as eleições presidenciais - nas quais ele próprio, concorrendo sem apoio partidário, obteve mais de 20 por cento dos votos - e as intercalares de Lisboa - em que Helena Roseta e Carmona Rodrigues concorreram como independentes e somaram cerca de 27 por cento dos votos -, Alegre diz que os cidadãos demonstraram, com a abstenção ou o voto, que "há mais vida para além das lógicas de aparelho". "Não tenho qualquer questão pessoal com Sócrates. Ponho em causa é a redução da política à sua pessoa"

23.7.07

#2
[Esqueletos no armário...]

Depois da teoria da coitadinha, que José Manuel Fernandes fez questão de explanar na revisão que fez ao novo livro de Zita Seabra (Público, 13 de Julho), agora é a própria que, a propósito das suas memórias, enche a boca para dizer "roubaram-me a juventude" (Tabú, 21 de Julho de2007).
Mais do que revisionistas, ao lidarem com o (seu) passado desta maneira, estes senhores mostram não saber o que é a liberdade e o peso que ela teve nas escolhas que fizeram.

18.6.07

#1
[um verdadeiro intelectual]

(...)
Mas Carolina Salgado refere até, no livro Eu Carolina, a existência de ofertas a árbitros...
Como é sabido, as minhas preferências literárias vão mais para o poeta José Régio. Não aprecio literatura de cordel.
(...)

Pinto da Costa,
in Público, 18 de Junho de 2007

31.5.07

#2
[bep-bep]


Portugal é o nono país mais seguro do mundo num ranking da Economist

Estudo da revista britânica incidiu sobre 121 países, concluindo que as mais de 391 mil participações criminais registadas em território nacional em 2006 são quase irrisórias

(...)

In Público, 31.05.2007

21.3.07

#1
[andam a gozar com o Caucaso]

Já não bastava a paródia de Borat com o Cazakistão, tinha de vir agora um comparometro evidenciar que o pé de meia de Belmiro vale tanto ou mais que o PIB do Tajiquistão.
É dura a vida no Caucaso...

13.3.07

#3
[m***s da vida]

Embaixador Alcoolizado e nu
A polícia de El Salvador só percebeu que aquele homem alcoolizado e nu - à excepção de alguns acessórios sado-maso - era o embaixador de Israel depois de lhe retirarem uma bola de borracha da boca, o que lhe permitiu falar, descreve a bbc. na sequência do incidente embaraçoso, o embaixador tzuriel refael foi chamado de regresso a israel e despertou no país o debate sobre o modo como são escolhidos os representantes diplomáticos.
O incidente ocorreu há duas semanas e é o último de uma série de escândalos envolvendo responsáveis israelitas.

in Público, 13 de Março de 2007

18.2.07

#3 [necrologia]

Asttbury deixou Doors e ressuscita the Cult

In P2, o novo caderno diário do Público

18.12.06

#2 [digno de registo]

Catlunha: Casas devolutas podem ser expropriadas
in Público, 18 de Dezembro de 2006

O governo regional da Catalunha aprovou uma lei que obriga o proprietário a arrendar os seus apartamentos sempre que estejam vazios há mais de dois anos. Caso se recusem a fazê-lo poderão, em casos extremos, ser temporariamente expropriados, passando as autoridades a deter o poder de pôr os imóveis devolutos no mercado de arrendamento por um período até seis anos. Combater a especulação e regular o mercado imobiliário são os objectivos da medida, intitulada lei do direito à habitação. Os proprietários poderão receber um subsídio do governo regional como incentivo à reabilitação das suas casas. Em contrapartida, se se provar que assediaram os inquilinos - uma prática muito comum em Espanha, destinada a fazer com que os ocupantes se vão embora - arriscam-se a multas que podem chegar aos 900 mil euros.

13.11.06

#3
[fazia falta]

O primeiro número (II série - versão tuga) do Le Monde Diplomatique está nas bancas desde dia 9.

Espero que o projecto dure e tenha sucesso, qualidade não lhe falta.

31.10.06

#2 [verdade incoveniente II]


Foi ontem apresentado em Londres um estudo sobre a Economia das Alterações Climáticas, da responsabilidade do economista britânico Nicholas Stern, um ex-responsável do Banco Mundial, A verificarem-se as previsões avançadas, o impacto das alterações climáticas na economia mundial poderá ser superior ao das grandes guerras mundiais ou ao da Grande Depressão - custos na ordem dos 5,5 biliões (milhões de milhões) de euros.
Ficam as principais conclusões do dito relatório e algumas pistas para a sua inversão.

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Principais pontos do relatório Stern

- As alterações climáticas são uma realidade, comprovada em centenas de relatórios científicos que calculam que, se nada se fizer, as temperaturas globais aumentarão entre dois a três graus nos próximos 50 anos
- Provocarão grandes impactos sobre a vida humana e o ambiente. Todos os países serão afectados. Os mais vulneráveis serão os primeiros a sofrer consequências
- Se nada for feito, os custos globais das alterações climáticas ascenderão a cinco por cento da riqueza gerada no planeta anualmente, podendo atingir 20 por cento do PIB, enquanto a adopção de medidas para as combater custará um por cento desta riqueza. Adiar estas acções levará a uma subida dos custos
- É essencial promover a adaptação às consequências deste fenómeno, o que custará muitos milhões de dólares. Nesse sentido, é fundamental que os países desenvolvidos aumentem a ajuda às nações em desenvolvimento
- Os riscos podem ser reduzidos substancialmente, se a concentração dos gases de efeito de estufa na atmosfera estabilizar entre os 450-550 partes por milhão (antes da era industrial: 280 ppm). Isto significa reduzir as emissões em 25 por cento até 2050
- O sector energético mundial terá de ficar, pelo menos, 60 por cento descarbonizado em 2050 e o sector dos transportes terá de reduzir a sua contribuição para o problema
- Os combustíveis fósseis continuarão a representar mais de metade da oferta energética em 2050. O carvão terá uma importância crescente, sobretudo nas economias emergentes, pelo que é fundamental desenvolver as técnicas de captura e armazenamento do carbono
- É essencial reduzir a desflorestação e modificar algumas práticas agrícolas e industriais que contribuem para as emissões
- Os custos para estabilizar o clima são importantes, mas não incomportáveis. A luta contra as alterações climáticas está a gerar grandes oportunidades de negócio
- Para uma resposta efectiva, há que pôr em prática um mercado global do carbono, apoiar a inovação e o desenvolvimento de tecnologias com baixas emissões e remover as barreiras à eficiência energética, enquanto se sensibiliza a opinião pública

in Público, 31 Outubro de 2006

5.4.06

#1
[A sabedoria popular]


DN, 5 de Abril de 2006