27.11.09

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[nem se acredita...]

A activista iraniana dos direitos humanos Shirin Ebadi revelou que as autoridades iranianas lhe confiscaram a medalha e o diploma recebidos quando foi premiada com o Nobel da Paz, em 2003.
Ebadi foi juíza até à revolução islâmica de 1979, altura em que foi "despromovida" a secretária do ministério da justiça. Mais tarde conseguiu, ao fim de muitos anos de luta com as autoridades, reabrir um escritório para exercer advocacia.
Enquanto escritora, tornou-se conhecida com A Gaiola de Ouro, livro onde relata a história verídica de três irmãos que, durante as décadas de 70 e 80, se dividiram nas três principais facções da política iraniana - os apoiantes do Xá, os apoiantes do república islâmica e os comunistas.
O prémio Nobel da paz foi-lhe atribuído pelo papel de defesa dos direitos humanos e de denúncia dos atropelos cometidos pelo regime dos mullah.