#1
[bem...]
vou ali e volto no dia 8.
beijinhos e abraços, a gosto.
A
29.7.05
28.7.05
26.7.05
25.7.05
21.7.05
20.7.05
#4
[que espanto....]
40 dias e muita tinta depois, chega-se à conclusão que não houve mesmo arrastão...
PSP diz que não existiu arrastão em Carcavelos
JN, 20 de Julho de 2005
Não houve arrastão. A conclusão é da PSP que, num relatório final sobre os acontecimentos do dia 10 de Junho, na praia de Carcavelos, Cascais, admite que os jovens que apareciam nas imagens estavam, na realidade, a fugir dos agentes de autoridade e não a provocar uma onda de assaltos, conforme foi divulgado na altura. Confirma-se, assim, a tese defendida por diversos sectores, designadamente o Bloco de Esquerda e a jornalista Diana Andringa, de que houve uma distorção dos factos, com a consequente manipulação da opinião pública. O comandante da PSP de Lisboa já admitira ter sido "pressionado" a falar em cerca de 400 jovens, mas só agora é que a Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública e o Governo assumem que o arrastão não passou de uma ficção."Verifica-se que as primeiras informações fornecidas que davam conta de um enorme arrastão a ocorrer na praia de Carcavelos não se confirmaram", refere o relatório que a PSP entregou, no passado dia 12, ao ministro da Administração Interna (MAI) e que foi apresentando, ontem, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias pelo secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna. "A inexistência de denúncias de furtos ou roubos na praia não sustenta a tese do arrastão", conclui o documento que descarta também a possibilidade de se tratar de um grupo organizado. "Não estamos em crer que se tenha tratado de uma acção generalizada previamente concertada."O "efeito visual do arrastão" - patente nas imagens divulgadas pela Comunicação Social - é explicado pela PSP com a existência de "diversos indivíduos" a "correr desenfreadamente " com receio da iminente "intervenção policial", desmentindo, dessa forma, as informações que os jovens estavam a encetar uma onda de assaltos aos banhistas.O documento refere, contudo, que a 10 de Junho, na praia de Carcavelos, se assistiu a "inúmeras incivilidades generalizadas" e "alguns furtos e roubos", o que terá causado "um ambiente de pouca tranquilidade provocado por alguns distúrbios entre indivíduos de origem africana e outros de nacionalidade brasileira e ainda com indivíduos de Leste". Inicialmente, a PSP de Lisboa divulgou a ocorrência de "uma onda de criminalidade", levada a cabo por "cerca de 500 indivíduos negros", recorrendo ao método "conhecido como arrastão".
[que espanto....]
40 dias e muita tinta depois, chega-se à conclusão que não houve mesmo arrastão...
PSP diz que não existiu arrastão em Carcavelos
JN, 20 de Julho de 2005
Não houve arrastão. A conclusão é da PSP que, num relatório final sobre os acontecimentos do dia 10 de Junho, na praia de Carcavelos, Cascais, admite que os jovens que apareciam nas imagens estavam, na realidade, a fugir dos agentes de autoridade e não a provocar uma onda de assaltos, conforme foi divulgado na altura. Confirma-se, assim, a tese defendida por diversos sectores, designadamente o Bloco de Esquerda e a jornalista Diana Andringa, de que houve uma distorção dos factos, com a consequente manipulação da opinião pública. O comandante da PSP de Lisboa já admitira ter sido "pressionado" a falar em cerca de 400 jovens, mas só agora é que a Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública e o Governo assumem que o arrastão não passou de uma ficção."Verifica-se que as primeiras informações fornecidas que davam conta de um enorme arrastão a ocorrer na praia de Carcavelos não se confirmaram", refere o relatório que a PSP entregou, no passado dia 12, ao ministro da Administração Interna (MAI) e que foi apresentando, ontem, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias pelo secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna. "A inexistência de denúncias de furtos ou roubos na praia não sustenta a tese do arrastão", conclui o documento que descarta também a possibilidade de se tratar de um grupo organizado. "Não estamos em crer que se tenha tratado de uma acção generalizada previamente concertada."O "efeito visual do arrastão" - patente nas imagens divulgadas pela Comunicação Social - é explicado pela PSP com a existência de "diversos indivíduos" a "correr desenfreadamente " com receio da iminente "intervenção policial", desmentindo, dessa forma, as informações que os jovens estavam a encetar uma onda de assaltos aos banhistas.O documento refere, contudo, que a 10 de Junho, na praia de Carcavelos, se assistiu a "inúmeras incivilidades generalizadas" e "alguns furtos e roubos", o que terá causado "um ambiente de pouca tranquilidade provocado por alguns distúrbios entre indivíduos de origem africana e outros de nacionalidade brasileira e ainda com indivíduos de Leste". Inicialmente, a PSP de Lisboa divulgou a ocorrência de "uma onda de criminalidade", levada a cabo por "cerca de 500 indivíduos negros", recorrendo ao método "conhecido como arrastão".
#3
[pax americana]
Pelo menos 25 mil civis mortos no Iraque desde o início da guerra
Perto de 25 mil civis morreram de forma violenta no Iraque desde o início da guerra, em Março de 2003, mais de um terço dos quais vitimados pela coligação anglo-americana ocupante, refere um estudo ontem divulgado em Londres.
"Em média, 34 cidadãos iraquianos" terão sido mortos diariamente, referiu John Sloboda, director do Oxford Research Group e co-fundador do Iraq Body count (contagem de corpos no Iraque), os dois organismos universitários que conduziram o inquérito, integrados por acaqdémicos e activistas pela paz.
(...)
Esta estimativa é quatro vezes inferior aos 98 mil mortos civis avaliados em outubro de 2004 pela revista médica norte americana the lancet. Este anterior inquérito, elaborado a partir de entrevistas, comparava os períodos anterior e após o início da guerra e projectava um número de "mortos em excesso", não apenas devido a causas violentas, mas também por pobreza, ausência de cuidados médicos e outros factores. Considerava dessa forma que o risco de morte era 2,5 vezes mais elevado após a invasão, uma taxa que era reduzida para 1,5 caso fosse retirado o "caso falllujah", o bastião rebelde sunita alvo de uma ofensiva militar dos EUA em finais de 2004.
in Público, 20 de Julho 2005
[pax americana]
Pelo menos 25 mil civis mortos no Iraque desde o início da guerra
Perto de 25 mil civis morreram de forma violenta no Iraque desde o início da guerra, em Março de 2003, mais de um terço dos quais vitimados pela coligação anglo-americana ocupante, refere um estudo ontem divulgado em Londres.
"Em média, 34 cidadãos iraquianos" terão sido mortos diariamente, referiu John Sloboda, director do Oxford Research Group e co-fundador do Iraq Body count (contagem de corpos no Iraque), os dois organismos universitários que conduziram o inquérito, integrados por acaqdémicos e activistas pela paz.
(...)
Esta estimativa é quatro vezes inferior aos 98 mil mortos civis avaliados em outubro de 2004 pela revista médica norte americana the lancet. Este anterior inquérito, elaborado a partir de entrevistas, comparava os períodos anterior e após o início da guerra e projectava um número de "mortos em excesso", não apenas devido a causas violentas, mas também por pobreza, ausência de cuidados médicos e outros factores. Considerava dessa forma que o risco de morte era 2,5 vezes mais elevado após a invasão, uma taxa que era reduzida para 1,5 caso fosse retirado o "caso falllujah", o bastião rebelde sunita alvo de uma ofensiva militar dos EUA em finais de 2004.
in Público, 20 de Julho 2005
#1
[nem se acredita...]
Grupo católico denuncia Feytor Pinto ao Vaticano
Por António Marujo, In publico, 2005-07-16
Sítio na Internet divulga carta e dá a conhecer endereços aos interessados.
A redacção de um sítio na Internet ligado a um grupo de católicos pôs a circular uma carta sugerindo aos eventuais interessados que "informassem" três organismos do Vaticano das declarações do padre Vítor Feytor Pinto ao PÚBLICO, domingo passado, a propósito do aborto e do preservativo. Na carta, os responsáveis do grupo, identificado como a redacção do sítio Internet www.pensabem.net, dizem que as declarações de Feytor Pinto os deixam "pelo menos, muito perplexos".
Na entrevista, o actual responsável da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde e pároco do Campo Grande, em Lisboa, admitia o uso do preservativo, quando esteja em causa o "não matar", numa referência implícita à luta contra a sida. E admitia, em relação ao aborto que, em casos extremos - como a violação -, se a pessoa "não encontra uma alternativa", deve ser ajudada "ao máximo para que não destrua uma vida". "Mas, se a destruir, compreendemos que o conflito interior foi de tal natureza que não encontrou outra saída. Não vamos dizer que esta pessoa é uma criminosa."
Ontem, em declarações ao PÚBLICO, o padre Feytor Pinto reiterou o conteúdo das suas afirmações na entrevista (ver frases), dizendo que não quer alimentar polémicas. Já o grupo que dinamizou a iniciativa, apesar da tentativa de contacto via correio electrónico, não respondeu à solicitação. Mas, a avaliar pelo conteúdo da página, o grupo aparenta ser católico.
Na carta, assinada pela redacção do Pensar Bem e enviada a um conjunto de pessoas, começa-se por dizer ser "com muita pena" que se envia cópia da entrevista. Tendo em conta o "grande relevo de que goza" o pároco do Campo Grande junto da opinião pública, "é evidente" que as "afirmações controversas podem suscitar confusão em muitas consciências, já bastante confusas, ou até encaminhá-las por sendas gravemente erradas", acrescenta o texto.
É isso que leva os responsáveis do sítio Internet a pensar que seja "oportuno informar deste assunto as autoridades vaticanas competentes". A quem concorde com a iniciativa, dão-se a conhecer os endereços electrónicos e de correio da Congregação para a Doutrina da Fé, do Conselho Pontifício para a Família e do arcebispo Elio Sgreccia, presidente da Academia Pontifícia para a Vida.
"Não me preocupa nada"
Curiosamente, não é sugerido o envio da mesma carta ao presidente do Conselho Pontifício da Pastoral da Saúde, cardeal Javier Lozano, que Feytor Pinto citava nas declarações ao PÚBLICO sobre o preservativo.
"Não me preocupa nada o que estão a fazer, sei que sou profundamente fiel à Igreja e à sua doutrina", afirmou. O pároco do Campo Grande acrescenta que, sobre o preservativo, as declarações que citou são do cardeal Lozano. "Há um princípio ético que diz que toda a regra tem excepção quando está em causa o bem da pessoa", acrescenta. E recorda o exemplo da legítima defesa ou da pena de morte, que a doutrina da Igreja admitiu, como excepções, precisamente quando estava em causa o bem comum.
A carta foi enviada pelo grupo logo às 11h32 de domingo passado, pouco antes de se iniciar, no Campo Grande, a missa que assinalava os 50 anos de padre de Vítor Feytor Pinto. Presidida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, a missa teve também a participação do núncio apostólico (embaixador do Vaticano), que leu uma mensagem do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Angelo Sodano, escrita em nome do Papa, felicitando o homenageado.
Vítor Feytor Pinto foi até Maio último assistente da Federação Internacional de Médicos Católicos, cargo que exerceu durante dez anos. E integra, até fim de 2006, o Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde, onde trabalha há 14 anos.
Sobre o preservativo:
(...) [Recentemente], o cardeal-presidente do Conselho Pontifício [para a Saúde] disse à imprensa que estão em questão dois mandamentos: o sexto, [que se relaciona com] os nossos comportamentos sexuais, e o quinto, "não matarás". E que, quando o que está em questão é o não matar, e a única forma de não matar é o uso de um profilático, ele pode justificar-se.
Sobre o aborto:
A pessoa pode dispor da própria vida, não da vida dos outros. Dispor da vida dos outros é egoísmo, oferecer a minha vida pela dos outros é generosidade. [A pessoa] pode ter uma pressão de tal natureza que, em consciência, não é capaz de encontrar outra saída. Não vou dizer que, em teoria, é bem. No caso de uma violação, a pessoa não encontra uma alternativa. Vamos ajudá-la ao máximo para que não destrua uma vida. Mas, se a destruir, compreendemos que o conflito interior foi de tal natureza que não encontrou outra saída. Não
vamos dizer que esta pessoa é uma criminosa. (...)
[nem se acredita...]
Grupo católico denuncia Feytor Pinto ao Vaticano
Por António Marujo, In publico, 2005-07-16
Sítio na Internet divulga carta e dá a conhecer endereços aos interessados.
A redacção de um sítio na Internet ligado a um grupo de católicos pôs a circular uma carta sugerindo aos eventuais interessados que "informassem" três organismos do Vaticano das declarações do padre Vítor Feytor Pinto ao PÚBLICO, domingo passado, a propósito do aborto e do preservativo. Na carta, os responsáveis do grupo, identificado como a redacção do sítio Internet www.pensabem.net, dizem que as declarações de Feytor Pinto os deixam "pelo menos, muito perplexos".
Na entrevista, o actual responsável da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde e pároco do Campo Grande, em Lisboa, admitia o uso do preservativo, quando esteja em causa o "não matar", numa referência implícita à luta contra a sida. E admitia, em relação ao aborto que, em casos extremos - como a violação -, se a pessoa "não encontra uma alternativa", deve ser ajudada "ao máximo para que não destrua uma vida". "Mas, se a destruir, compreendemos que o conflito interior foi de tal natureza que não encontrou outra saída. Não vamos dizer que esta pessoa é uma criminosa."
Ontem, em declarações ao PÚBLICO, o padre Feytor Pinto reiterou o conteúdo das suas afirmações na entrevista (ver frases), dizendo que não quer alimentar polémicas. Já o grupo que dinamizou a iniciativa, apesar da tentativa de contacto via correio electrónico, não respondeu à solicitação. Mas, a avaliar pelo conteúdo da página, o grupo aparenta ser católico.
Na carta, assinada pela redacção do Pensar Bem e enviada a um conjunto de pessoas, começa-se por dizer ser "com muita pena" que se envia cópia da entrevista. Tendo em conta o "grande relevo de que goza" o pároco do Campo Grande junto da opinião pública, "é evidente" que as "afirmações controversas podem suscitar confusão em muitas consciências, já bastante confusas, ou até encaminhá-las por sendas gravemente erradas", acrescenta o texto.
É isso que leva os responsáveis do sítio Internet a pensar que seja "oportuno informar deste assunto as autoridades vaticanas competentes". A quem concorde com a iniciativa, dão-se a conhecer os endereços electrónicos e de correio da Congregação para a Doutrina da Fé, do Conselho Pontifício para a Família e do arcebispo Elio Sgreccia, presidente da Academia Pontifícia para a Vida.
"Não me preocupa nada"
Curiosamente, não é sugerido o envio da mesma carta ao presidente do Conselho Pontifício da Pastoral da Saúde, cardeal Javier Lozano, que Feytor Pinto citava nas declarações ao PÚBLICO sobre o preservativo.
"Não me preocupa nada o que estão a fazer, sei que sou profundamente fiel à Igreja e à sua doutrina", afirmou. O pároco do Campo Grande acrescenta que, sobre o preservativo, as declarações que citou são do cardeal Lozano. "Há um princípio ético que diz que toda a regra tem excepção quando está em causa o bem da pessoa", acrescenta. E recorda o exemplo da legítima defesa ou da pena de morte, que a doutrina da Igreja admitiu, como excepções, precisamente quando estava em causa o bem comum.
A carta foi enviada pelo grupo logo às 11h32 de domingo passado, pouco antes de se iniciar, no Campo Grande, a missa que assinalava os 50 anos de padre de Vítor Feytor Pinto. Presidida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, a missa teve também a participação do núncio apostólico (embaixador do Vaticano), que leu uma mensagem do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Angelo Sodano, escrita em nome do Papa, felicitando o homenageado.
Vítor Feytor Pinto foi até Maio último assistente da Federação Internacional de Médicos Católicos, cargo que exerceu durante dez anos. E integra, até fim de 2006, o Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde, onde trabalha há 14 anos.
Sobre o preservativo:
(...) [Recentemente], o cardeal-presidente do Conselho Pontifício [para a Saúde] disse à imprensa que estão em questão dois mandamentos: o sexto, [que se relaciona com] os nossos comportamentos sexuais, e o quinto, "não matarás". E que, quando o que está em questão é o não matar, e a única forma de não matar é o uso de um profilático, ele pode justificar-se.
Sobre o aborto:
A pessoa pode dispor da própria vida, não da vida dos outros. Dispor da vida dos outros é egoísmo, oferecer a minha vida pela dos outros é generosidade. [A pessoa] pode ter uma pressão de tal natureza que, em consciência, não é capaz de encontrar outra saída. Não vou dizer que, em teoria, é bem. No caso de uma violação, a pessoa não encontra uma alternativa. Vamos ajudá-la ao máximo para que não destrua uma vida. Mas, se a destruir, compreendemos que o conflito interior foi de tal natureza que não encontrou outra saída. Não
vamos dizer que esta pessoa é uma criminosa. (...)
19.7.05
12.7.05
8.7.05
7.7.05
#2
[na luta]
Por se encontar numa zona priveligiada, perto da cidade e de vários acessos viários, a Serra da Carregueira é alvo da cobiça dos agentes imobiliários.
É preciso estar atento e salvá-la, antes que seja tarde.
[na luta]
Por se encontar numa zona priveligiada, perto da cidade e de vários acessos viários, a Serra da Carregueira é alvo da cobiça dos agentes imobiliários.
É preciso estar atento e salvá-la, antes que seja tarde.
#1
[londres]
6 explosões, numero de mortos e de feridos indeterminado, pânico.
As razões são desconhecidas, talvez sejam as de sempre.
À barbarie do terrorismo de estado que ocupou o iraque e o afeganistão, que tem o mundo a saque, que se permite fazer caridade e continuar a colonizar o chamado terceiro mundo através da exigência de privatização dos serviços públicos ou da exploração dos recursos, os autores deste atentado respondem com a guerra sem quartel. Injustificável, inaceitável, intolerável.
Estive em Edimburgo por estes dias, participando nas actividades alternativas à cimeira do G8. Fui à grande marcha make poverty history, que juntou 220 mil pessoas nas ruas daquela cidade na exigendia de um mundo gerido por outras regras, e que foi completamente abafada pelo show off mediatico do live aid/8, a caridadezinha que Bono Vox e Bob Geldof promoveram.
Fui à cimeira alternativa. Ouvi, entre outros, a mãe de Carlo Giuliani falar da importância da educação, da maneira como as mães e os professores devem educar as crianças para as escolhas e para a luta, de modo a que não sejam pisados pelos mais fortes.
Estive no grande carnaval contra a precariedade e a miséria promovidas pelas grandes organizações financeiras do mundo, do qual apenas se ouviram ecos de violência - existiu muita, especialmente porque a polícia a provocou.
Fui a Dungavel exigir o encerramento de um centro de detenção de imigrantes. É um lugar lindo, no meio do verde. Mas ali há centro de detenção que, em termos de direitos civis, não está muito longe de guantanamo. manifestei-me ao lado de pacifistas, de anarquistas violentos, de velhinhas amorosas, de imigrantes de todo o mundo, de miúdos de todas as acores, de deputados de vários parlamentos, de gente que quer, apenas, encerrar estes campos de concentração que~são cada vez mais comuns na Europa de Schengen.
Não estive ontem em Glenneagles, mas gostava de ter estado.
O meu cabelo comprido, a barba e tez morena deixam qualquer policia nervoso, pelo que, ao abrigo da secção 60 da lei antiterrorista, fui filmado, fotografado, interrogado e olhado com desconfiança. Não promovi nem promovo a violência gratuita em manifestações, não defendo a luta armada contra civis indefesos, seja em londres ou no iraque, promovida por terroristas ou pelos exercítos das democracias ocidentais. Mas fui violentado por um sistema que só admite dois tipos de gente: os que estão do seu lado e os que, não estando, estão ao lado dos sanguinários que hoje fazem as notícias.
Não estou em nenhum dos lados. Luto com ética por outro mundo, possível e necessário, onde a exploração dos homens e das mulheres pelo sistema e pelos seus iguais não exista, onde a discriminação seja uma miragem, onde a utilização dos recursos seja racional e justa, onde o lucro de alguns não se sobreponha às pessoas e ao colectivo. Luto ao lado de gente séria que não se revê no mundo em que vivemos, que propõe alternativas e se bate por elas. Luto ao lado da Senhora Heidi Giullianni, que fala sempre de voz embargada mas não baixa os olhos.
[londres]
6 explosões, numero de mortos e de feridos indeterminado, pânico.
As razões são desconhecidas, talvez sejam as de sempre.
À barbarie do terrorismo de estado que ocupou o iraque e o afeganistão, que tem o mundo a saque, que se permite fazer caridade e continuar a colonizar o chamado terceiro mundo através da exigência de privatização dos serviços públicos ou da exploração dos recursos, os autores deste atentado respondem com a guerra sem quartel. Injustificável, inaceitável, intolerável.
Estive em Edimburgo por estes dias, participando nas actividades alternativas à cimeira do G8. Fui à grande marcha make poverty history, que juntou 220 mil pessoas nas ruas daquela cidade na exigendia de um mundo gerido por outras regras, e que foi completamente abafada pelo show off mediatico do live aid/8, a caridadezinha que Bono Vox e Bob Geldof promoveram.
Fui à cimeira alternativa. Ouvi, entre outros, a mãe de Carlo Giuliani falar da importância da educação, da maneira como as mães e os professores devem educar as crianças para as escolhas e para a luta, de modo a que não sejam pisados pelos mais fortes.
Estive no grande carnaval contra a precariedade e a miséria promovidas pelas grandes organizações financeiras do mundo, do qual apenas se ouviram ecos de violência - existiu muita, especialmente porque a polícia a provocou.
Fui a Dungavel exigir o encerramento de um centro de detenção de imigrantes. É um lugar lindo, no meio do verde. Mas ali há centro de detenção que, em termos de direitos civis, não está muito longe de guantanamo. manifestei-me ao lado de pacifistas, de anarquistas violentos, de velhinhas amorosas, de imigrantes de todo o mundo, de miúdos de todas as acores, de deputados de vários parlamentos, de gente que quer, apenas, encerrar estes campos de concentração que~são cada vez mais comuns na Europa de Schengen.
Não estive ontem em Glenneagles, mas gostava de ter estado.
O meu cabelo comprido, a barba e tez morena deixam qualquer policia nervoso, pelo que, ao abrigo da secção 60 da lei antiterrorista, fui filmado, fotografado, interrogado e olhado com desconfiança. Não promovi nem promovo a violência gratuita em manifestações, não defendo a luta armada contra civis indefesos, seja em londres ou no iraque, promovida por terroristas ou pelos exercítos das democracias ocidentais. Mas fui violentado por um sistema que só admite dois tipos de gente: os que estão do seu lado e os que, não estando, estão ao lado dos sanguinários que hoje fazem as notícias.
Não estou em nenhum dos lados. Luto com ética por outro mundo, possível e necessário, onde a exploração dos homens e das mulheres pelo sistema e pelos seus iguais não exista, onde a discriminação seja uma miragem, onde a utilização dos recursos seja racional e justa, onde o lucro de alguns não se sobreponha às pessoas e ao colectivo. Luto ao lado de gente séria que não se revê no mundo em que vivemos, que propõe alternativas e se bate por elas. Luto ao lado da Senhora Heidi Giullianni, que fala sempre de voz embargada mas não baixa os olhos.
3.7.05
#2
[barnabe]
O barnabe encerra hoje. Por ser amigo do Daniel Oliveira, durante alguns meses vivi freneticamente a energia que alimentou uma das armas de combate politico mais contundentes e eficazes que o nosso pais conheceu nos ultimos anos, pelo que e uma pena assistir a este fim.
Fica a memoria de um tempo que o pais foi desgovernado por um cherne desalmado, e depois, por um santana descarado, e do combate sem quartel que se lhes fez, a eles e as ideias que os movem.
Longa vida ao Barnabe.
[barnabe]
O barnabe encerra hoje. Por ser amigo do Daniel Oliveira, durante alguns meses vivi freneticamente a energia que alimentou uma das armas de combate politico mais contundentes e eficazes que o nosso pais conheceu nos ultimos anos, pelo que e uma pena assistir a este fim.
Fica a memoria de um tempo que o pais foi desgovernado por um cherne desalmado, e depois, por um santana descarado, e do combate sem quartel que se lhes fez, a eles e as ideias que os movem.
Longa vida ao Barnabe.
#
[...]
em edimburgo, na senda de um outro mundo possivel, a apreciar a tensao de uma chuva que insiste em anunciar-se e nao cair.
Confesso que a imagem do vento a beijar o verde das montanhas, dando a erva um ar de quem se ri, me deixou com vontade de voar.
225 mil pessoas fizeram ontem uma manifestacao (com cedilha, faz favor) sob o lema make poverty history, lema esse que foi transmutado e multiplicado em make capitalism history, make racism history, make stupidity history, make bush&blair history...
culminou nos jardins da universidade, com uma grande festa,lembrand aos senhores do G8 que eles sao 8 e nos seis milhoes.
hoje ha um mar de conferencias, oportunidade de por empratica a mais importatne maxima leninista: aprender, aprender, aprender.
o material falhou, as fotos insistem em nao sair da maquina para o computador... tentarei resolver isto em tempo util. caso nao consiga, terao de esperar ate quinta feira.
ate ja
[...]
em edimburgo, na senda de um outro mundo possivel, a apreciar a tensao de uma chuva que insiste em anunciar-se e nao cair.
Confesso que a imagem do vento a beijar o verde das montanhas, dando a erva um ar de quem se ri, me deixou com vontade de voar.
225 mil pessoas fizeram ontem uma manifestacao (com cedilha, faz favor) sob o lema make poverty history, lema esse que foi transmutado e multiplicado em make capitalism history, make racism history, make stupidity history, make bush&blair history...
culminou nos jardins da universidade, com uma grande festa,lembrand aos senhores do G8 que eles sao 8 e nos seis milhoes.
hoje ha um mar de conferencias, oportunidade de por empratica a mais importatne maxima leninista: aprender, aprender, aprender.
o material falhou, as fotos insistem em nao sair da maquina para o computador... tentarei resolver isto em tempo util. caso nao consiga, terao de esperar ate quinta feira.
ate ja
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