"Fevereiro de 2008, Barcelona
Sonho com o que ela escreve. Fui buscar um conto dela a um livro e sonho-a a escrever. Ela contaminou-me tanto que já consigo sonhar com o que ela sonha.
Escrevo-o eu.
Não sei quando deixei de ser humano e passei a ser este monstro.
Se ela fosse eu, teria escrito isto.
Transmutamo-nos tão intensa e visceralmente que já não consigo distinguir-nos.
É por isso que a odeio. E a amo ainda mais."
Raquel Freire in Transiberic Love