30.7.11

#2
[A pele do tambor]

A recente polémica sobre um pretenso plágio não abrandou o meu entusiasmo com a escrita de Arturo Pérez-Reverte, uma voz incontornável na literatura contemporânea no Estado Espanhol.
Depois de, em tempos, ter lido A Rainha do Sul e, mais tarde, me ter deliciado com O Pintor de Batalhas, agora ando às voltas com A Pele do Tambor, um policial que mete padres e hackers, especuladores e uma igreja barroca, as ruas, os bares e os cheiros de Sevilha e, sobretudo, os misteriosos e insondáveis caminhos da fé (e da falta dela).
Desta vez optei pela versão original, em castelhano. O ritmo é mais lento, mas a leitura fica, porventura, mais saborosa.