#1
[o estado da arte]
Os gestos afloram-me à ponta dos dedos, não como um mecanismo oleado, mas como reflexos de uma memória difusa que a que a circunstância exige prontidão.
Sem que saiba onde as tenho guardadas, saem-me perguntas de rotina, avaliações padronizadas, luzes que piscam como que alertando para os sinais que podem ser reveladores.
As dúvidas são muitas e há que estar atento à confiança excessiva. Mas é preciso, sobretudo, não temer esta sensação de acordar de um músculo adormecido.