Sete poetisas, uma artista e um palco. Juntos são os «ingredientes» principais da peça «Ela uma vez» que estreia no Teatro da Comuna dia 20 de Julho, e aí se mantém por mais dois dias. Três sessões únicas de um trabalho concebido a partir de textos poéticos de sete escritoras portuguesas e brasileiras.
Os trabalhos literários de Adélia Prado, Adília Lopes, Ana Hatherly, Ana Luísa Amaral, Elisa Lucinda, Natália Correia e Marina Colasanti são o ponto de partida de uma viagem ao universo feminino concebido por estas mulheres que se juntaram para criar o espectáculo.
O teatro ganha forma numa linha temporal organizada pelas quatro etapas da vida de uma mulher: a infância (a estreia da voz, dos jogos, da sombra e da imaginação); a juventude (sinónimo de sensualidade, amor); a idade adulta (transformação, reflexão e a passagem do tempo) e por fim a velhice. Etapa caracterizada pelo despojamento, morte e o desvanecimento do corpo.
A peça fala sobretudo de mulheres de forma poética. Explicações conseguidas a partir de palavras. E porquê? Cláudia Andrade responsável pela concepção artística desta peça explica: «Desde cedo senti que as palavras dos outros funcionavam como explicação, como legendas à minha própria vida, tantas vezes completamente indecifráveis para mim. Cresci com palavras, aprendi a combiná-las e a aceitar pacífica e deslumbradamente o efeito que elas tinham sobre mim. É esta a dívida de gratidão que tenho para com esses escritores».
No palco são utilizadas diferentes linguagens artísticas. Teatro, música, artes plásticas, vídeo e animação. Tudo junto misturado priveligiando a expressividade do corpo, do gesto e do movimento.
A interpretação e concepção artística é da responsabilidade de Cláudia Andrade. A concepção plástica de Joana Patrício e Maria João Marques e a música de Teresa Gentil. A produção de André Luz e Cláudia Andrade
Os trabalhos literários de Adélia Prado, Adília Lopes, Ana Hatherly, Ana Luísa Amaral, Elisa Lucinda, Natália Correia e Marina Colasanti são o ponto de partida de uma viagem ao universo feminino concebido por estas mulheres que se juntaram para criar o espectáculo.
O teatro ganha forma numa linha temporal organizada pelas quatro etapas da vida de uma mulher: a infância (a estreia da voz, dos jogos, da sombra e da imaginação); a juventude (sinónimo de sensualidade, amor); a idade adulta (transformação, reflexão e a passagem do tempo) e por fim a velhice. Etapa caracterizada pelo despojamento, morte e o desvanecimento do corpo.
A peça fala sobretudo de mulheres de forma poética. Explicações conseguidas a partir de palavras. E porquê? Cláudia Andrade responsável pela concepção artística desta peça explica: «Desde cedo senti que as palavras dos outros funcionavam como explicação, como legendas à minha própria vida, tantas vezes completamente indecifráveis para mim. Cresci com palavras, aprendi a combiná-las e a aceitar pacífica e deslumbradamente o efeito que elas tinham sobre mim. É esta a dívida de gratidão que tenho para com esses escritores».
No palco são utilizadas diferentes linguagens artísticas. Teatro, música, artes plásticas, vídeo e animação. Tudo junto misturado priveligiando a expressividade do corpo, do gesto e do movimento.
A interpretação e concepção artística é da responsabilidade de Cláudia Andrade. A concepção plástica de Joana Patrício e Maria João Marques e a música de Teresa Gentil. A produção de André Luz e Cláudia Andrade