
hotel de Seteais, Sintra
a manhã estava fresca e coberta pela tipica neblina de sintra. chegamos cedo e todo aquele relvado me encheu as medidas. o primeiro impulso foi desatar a correr e só parar no fim, perto das roseiras que o delimitam junto ao hotel. o verde a passar-me debaixo dos pés, o espaço a abrir-se à minha frente e o sol a abrir o dia, as árvores enormes e agitadas pela brisa. A manhã foi passada em corridas, atrás d@s outr@s e de uma qualquer bola.
haverá sensação mais parecida com a felicidade do que esta?
na hora do almoço o farnel, até aí muito bem guardado no cesto de vime rectangular que me aconpanhava diariamente. não havia colher para a gelatina!
durante a tarde, já com calor, um casamento lá ao fundo. as pernas já não chegavam para outra corrida, antes do regresso a casa.
foi há vinte anos (!!??). é a primeira de muitas (e variadas) recordações que tenho deste lugar que faz parte da minha vida.
fiquei com todo o filme desta excursão escolar gravado na memória e, quando penso em liberdade, ainda hoje me imagino a correr por aquele relvado fora.